terça-feira, 2 de novembro de 2010

Flerte

Que saudade dos joguinhos de amor
Dos sorrisos furtivos
Do cabelo jogado
Em olhares furtivos.
Que saudade da falsa casualidade
Da falsa bondade
De dizer coisas
Por dizer.
Saudade desse negócio de mão no cabelo
De olhar desviado
E sorriso furtivo.
Que coisa instigante é esse quer-não-quer
Esses elogios sem motivo aparente
Esse longo caminho antes do finalmente
Que felizmente
Tarda por vir.

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