segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Campo Grande R1

E quando o ônibus cruza o Largo de Santana e sobe a ladeira em direção à Cardeal da Silva, eu entôo mentalmente: "e u q u er o ver o m a r".
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Ou, em vox populi, "eu quero ver o mar, motô"!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

terça-feira, 25 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

o mar do subúrbio

A cabeça se move para o mar
do subúrbio
e fica
como se a mistura do verde e do azul
estonteante
fosse realmente a melhor coisa
que visse no dia

mas o mar do subúrbio
os barcos
o vento lento
o azul e o verde
cego me tornando
não poderiam ser apenas isso
era o amor

por Salvador

numa paisagem

terça-feira, 18 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

anywhere


Às vezes eu tinha vontade de morar bem longe

Pra viver nos ares

em não-lugares

E passear por avenidas

Desconhecidas

ou conhecidas

Num momento nulo

Num lugar nulo

Em anywhere

cartografias

.
.
viajo entre mapas, sotaques
ouço mais que falo
observo
volto
pra mim
que dependo mais de uma conversa-boa
que de meia colher de nes-ca-fé
enquanto a noite voa/ecoa/assusta/me pede pra escrever

sábado, 8 de outubro de 2011

salto, assalto, asfalto

Enquanto não volto pra casa
Encontro pessoas
no elevador de um sonho
E o amor ficou lá embaixo
enquanto eu subi
subi
e não pude voltar
.
.
(eu não sei saltar)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ser tão pequeno

E como palavras malucas fogem da boca de um menino que conta calúnias rasteiras ao outro menino num pé de umbuzeiro ao sol de um dezembro amaldiçoado pela seca, a s s i m s o u e u a o t e u l a d o.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ser tão só

E se tu vier
de
....va
........gar
Se tu não arriscar
nem um carinho
nenhum cheirinho
Seco meu coração
E tu que o estenda
numa cerca
E caso tema uma chuva
rasteira
Lembras
tu
que é Sertão
.
.....( E
....ser
....tão
.....só )

terça-feira, 3 de maio de 2011

Verão passado


Visito diariamente as seriguelas do vizinho como que a convencê-las a amadurecer

(se não as convenço, ao menos tento)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

C ELA

Tinha pleno controle de seu corpo

Mas não do corpo

Dela

Que entregue a outro

Dele

Fez cela

E enquanto que dança livre

ela

Nele só se vê

fria amarga

Espera